"Brasília é tombada. Não é uma terra de ninguém"diz deputada

     A vice-presidente da Câmara Legislativa, Liliane Roriz, ingressou com representação junto ao Ministério Público do Distrito Federal contra a construção do Memorial de Jango na área central de Brasília. O documento foi endereçado ao procurador-geral Leonardo Bessa. Liliane pede também a investigação sobre a legalidade do processo da doação da área ao Instituto João Goulart.
    O monumento tem a previsão de ser erguido no canteiro central do Eixo Monumental, próximo à Praça do Cruzeiro e do Memorial JK. A parlamentar pede também a investigação sobre a legalidade do processo da doação da área ao Instituto João Goulart...
     A polêmica sobre a construção do monumento começou após o instituto apresentar o projeto criado pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer. Defensores de Brasília criticaram o prédio, que descaracterizaria a área tombada do Distrito Federal. No entanto, tapumes foram colocados rapidamente no local com a intenção de preservar a área para o monumento.
    Em sua representação, a deputada lembra que, originalmente, o lote seria destinado ao memorial dos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, os pracinhas, mas que teve alteração na destinação no ano de 2006, durante o governo Maria de Lourdes Abadia.     “Não há de se questionar o mérito da homenagem, que é legítima, mas sim o risco de perda do título de Patrimônio Histórico da Humanidade, conferido a esta capital pela
      Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco), devido ao rigor na execução de seu tão elogiado planejamento traçado por Lúcio Costa”, opinou a parlamentar no documento.
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